Sob pressão e na lanterna, Paysandu expõe o fracasso da gestão Roger Aguilera
Torcedores exigem a saída da diretoria “Novos Rumos” após quarta derrota seguida; organizada promete ausência no próximo jogo como pressão contra má administração e desempenho vexatório.
O Paysandu vive um de seus piores momentos recentes. A derrota para o CRB, no último sábado (30), escancarou a crise técnica e política que tomou conta do clube. Já são sete jogos sem vitória, quatro derrotas consecutivas e a amarga condição de lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro.
No domingo (31), a frente da sede social, na avenida Nazaré, se transformou em cenário de revolta: faixas com frases como “Fora Novos Rumos” e “Novos Rumos = Série C” cobravam mudanças imediatas. A gestão comandada por Roger Aguilera, que assumiu prometendo profissionalismo e reorganização, hoje é apontada pelos torcedores como principal responsável pelo caos dentro e fora de campo.
A principal torcida organizada do clube anunciou boicote ao próximo jogo da equipe, decisão com peso simbólico e financeiro. “Queremos que a diretoria sinta no bolso aquilo que a gente sente dentro de campo. Nossa ausência representa a insatisfação de milhares de bicolores que exigem respeito, compromisso e responsabilidade por parte de quem veste a camisa do Paysandu”, afirmou a nota oficial divulgada nas redes sociais.
Nos últimos dias, torcedores tentaram diálogo com dirigentes, comissão técnica e jogadores, mas a nova derrota apenas ampliou a revolta. Entre as reivindicações mais fortes estão a renúncia do presidente Roger Aguilera e mudanças no estatuto, principalmente no sistema de votação para sócios-torcedores, considerado pouco democrático.
Com a sequência negativa, a permanência do Paysandu na Série B já não parece apenas uma preocupação: virou desespero. Enquanto os protestos crescem, a sensação que fica entre os bicolores é de que a diretoria perdeu o rumo e arrasta o clube junto para a beira do abismo.
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