Bandeira vermelha mantém conta de luz mais cara em setembro no estado
Consumidores vão pagar R$ 7,87 a mais a cada 100 kWh; Equatorial Pará orienta mudanças de hábito e reforça programas de incentivo para reduzir gastos.
O mês de setembro começa com peso extra no bolso dos paraenses. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a manutenção da bandeira vermelha patamar 2, o que significa cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.
O motivo é o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, abaixo da média para o período, o que exige maior acionamento de termelétricas, uma fonte mais cara de geração de energia. No Pará, a Equatorial orienta a população a rever hábitos e adotar medidas simples que podem fazer diferença no fim do mês.
Dicas práticas para reduzir o consumo
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Eletrodomésticos: escolha aparelhos com selo Procel A, de maior eficiência.
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Ar-condicionado: mantenha em 23°C, limpe filtros e, se possível, opte por modelos inverter.
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Geladeira: instale em local ventilado, longe do sol e do fogão, e verifique a vedação.
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Iluminação: troque lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por LED e aproveite a luz natural.
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Ventilação natural: use janelas abertas para diminuir a necessidade de climatização.
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Lavanderia: lave e passe roupas de uma só vez, respeitando a capacidade da máquina.
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Bomba d’água: armazene mais água na caixa e garanta instalação elétrica adequada.
Incentivos e descontos no Pará
A Equatorial Pará também mantém programas que ajudam no consumo consciente. O Programa de Eficiência Energética promove trocas de geladeiras e lâmpadas antigas por modelos mais econômicos. Já o E+ Reciclagem permite trocar resíduos recicláveis por descontos na conta de luz, com postos em Belém, Ananindeua, Castanhal, Altamira e Santarém.
Além disso, a Tarifa Social de Energia Elétrica foi ampliada: famílias de baixa renda que consumirem até 80 kWh por mês agora têm 100% de desconto. O benefício é destinado a inscritos no CadÚnico com renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 759), além de idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência que recebem o BPC.
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