Feirantes fecham vias em protesto contra abandono das obras do Mercado do Guamá na manhã desta segunda-feira (8)
Com a obra paralisada há mais de dois anos, trabalhadores fazem intervenção e exigem mudanças em espaço improvisado, precário e sem condições de higiene, afetando vendas e dignidade.
A precariedade afeta diretamente o bolso e a dignidade de quem depende do mercado. Sem infraestrutura que atraia clientes, as vendas despencaram e muitos feirantes acumulam prejuízos. Não por acaso, os protestos se repetem: em abril e setembro de 2025 já havia sido registrado o mesmo movimento, com as mesmas cobranças, sem respostas concretas.
É impossível não reconhecer a legitimidade dessa mobilização. Quando um mercado público deixa de ser espaço de encontro, abastecimento e cultura para se tornar símbolo de descaso, toda a cidade perde. A questão não é apenas de comércio, mas de saúde pública, identidade e respeito ao trabalhador.
A obra precisa ser retomada e concluída. Não há mais espaço para promessas vazias. O Guamá, bairro pulsante de Belém, merece de volta um mercado à altura de sua história e de seu povo.
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