Operação “Dark Wood” cumpre mandados de busca e apreensão e prende madeireiros e servidor da Secretaria de Meio Ambiente do PA


A operação "Dark Wood", da Polícia Civil do Pará, prendeu sete pessoas e cumpriu nove mandados de busca e apreensão em cidades paraenses e no Distrito Federal nesta terça-feira (11).


A investigação mira um esquema milionário de créditos florestais falsos e fez bloqueios de bens, incluindo carro de luxo, diante disso F oram presos proprietários das madeireiras e um ex-servidor da SEMAS.


Seis das prisões foram no Pará no distrito de Outeiro, em Belém; duas prisões em Uruará; duas em Novo Progresso; e uma em Santa Bárbara do Pará. Uma sétima pessoa foi presa no Distrito Federal. As identidades dos alvos não foi divulgada.



A polícia estima que a fraude movimentou, aproximadamente, R$ 26 milhões. A investigação das fraudes iniciou em 2019, após uma associação criminosa utilizar documentos falsos para fazer leilões de produtos florestais supostamente realizados pelas prefeituras de Itaituba e Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

As investigações apontam que um crédito de mais de 13 mil metros cúbicos de madeira foi concedido de maneira indevida.



Os créditos foram questionados por outras empresas madeireiras dentro e fora do Pará. Algumas dessas empresas são suspeitas de simular transporte e recebimento do material por meio dos créditos, com a expedição de falsas guias florestais.


A operação policial contou com a participação de 40 policiais civis dos Estados do Pará e do Distrito Federal, sendo executada diretamente pelas equipes da Divisão de Repressão à Lavagem de Dinheiro, Núcleo de Apoio à Investigação De Santarém e Altamira, Superintendência de Altamira e Delegacia de Novo Progresso. 


Todos as pessoas capturadas já estão à disposição da Justiça.


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